Os prefeitos do municipio do Pajeú e ainda; Sertânia, Custódia e Betânia, participaram na manhã desta sexta feira da Assembléia para a escolha do novo presidente do Consórcio de Prefeitos do Pajeú - Cimpajeú, que aconteceu na sede do Consórcio na cidade de Afogados da Ingazeira.
Duas chapas foram registradas; a 1 que apontou o prefeito de Flores Marconi Santana como presidente, Sávio Torres de Tuparetama como vice e João Batista Rodrigues, de Triunfo como Secretário.
A chapa 2 tinha como candidato o prefeito de Sertânia, Ângelo Ferreira como candidato a presidente, Sebastião Dias, prefeito de Tabira como vice e Vaninho de Danda, prefeito de Santa Terezinha como Secretário.
Articulado pelo prefeito de São José do Egito, Evandro Valadares (PSB), a chapa 2 que não conseguira votos suficientes para ganhar a eleição, acabaram retirando a candidatura e ainda se abstiveram em votar no prefeito de Flores, que mesmo assim venceu a eleição com 12 votos favoráveis. Ao retirar a candidatura da chapa 2, os candidatos e prefeitos que tinham aderido a referida chapa evacuaram-se do prédio, deixando apenas os candidatos da chapa 1 e seus aliados.
Seguiram Ângelo Ferreira e Evandro Valadares, os prefeitos de; Brejinho, Itapetim, Quixaba, Santa Terezinha e Tabira.
Elegeram Marconi Santana, os prefeitos; Mário da Caixa (Betânia), Sandra de Cássia (Calumbi), Anchieta Patriota (Carnaiba), Emanuel Fernandes (Custódia), José Torres, o Zeinha (Iguaracy), Lino Morais (Ingazeira), Tássio Bezerra (Santa Crus da Baixa Verde), Luciano Duque de Godoi (Serra Talhada), Djalma da Padaria (Solidão), João Batista Rodrigues (Triunfo), Domingos Sávio Tores (Tuparetama), além do próprio Marconi Santana (Flores), que teve o acompanhamento do vice prefeito de Afogados da Ingazeira Alessandro Palmeira.
O Consórcio de Integração dos Municípios do Pajeú – CIMPAJEÚ é formado por dezessete municípios entes da federação, para a realização de objetivos de interesse comum, em qualquer área. O CIMPAJEÙ foi criado no intuito de discutir formas de promover o desenvolvimento regional, gerir o tratamento de Resíduos Sólidos, água e esgoto da região, gerir de forma indireta a Educação e a saúde e a manutenção e conservação de estradas estaduais dos seus municípios consorciados em busca, sobretudo, de estimular a qualidade dos serviços públicos prestados à população.
Um dos objetivos é viabilizar a gestão pública nos espaços urbanos e rurais, em que a solução de problemas comuns só pode se dar por meio de políticas e ações conjuntas permitindo que pequenos municípios ajam em parceria e, com o ganho de escala, melhorem a capacidade técnica, gerencial e financeira melhorando a prestação de serviços públicos.
São amplas as possibilidades de atuação conjunta dos municípios através do consórcio, desde pequenas ações pontuais a programas de longo prazo e intensa influência sobre o destino dos municípios.
Os exemplos dos Consórcios Públicos no nosso País representam o melhor exemplo das lentas, porém importantes, mudanças em curso no nível das gestões regional e local. As razões para a sua estruturação são de diversas ordens. Uma primeira corresponde ao desafio com que se deparam os governos locais, diante das necessidades de municipalização das políticas públicas, dadas as suas carências de capacidade instalada, de recursos financeiros e humanos. Um segundo fator a impulsionar o consórcio consiste na possibilidade que este mecanismo oferece de resolução de problemas e de implementação de ações de interesse comum, garantindo respostas eficientes a problemas de capacitação de recursos humanos, ao planejamento de ações em âmbito regional, articulando esforços e formas de pressão junto aos órgãos de governo em nível estadual e federal.
Fonte: Cauê Rodrigues
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