Após uma ausculta detalhada dos sons cardíacos muitos pacientes se deparam ao entrar no consultório médico com o diagnóstico de sopro. O sopro nada mais é do o som do turbilhonamento do sangue dentro do coração.
Ao ser dado o diagnostico, o paciente tem que ter em mente que esses sopros podem ser fisiológico, ou seja, não representar doença alguma, porém algumas características encontradas podem levar a suspeita de alguma doença.
As principais doenças que geram sopros são as valvulopatias e os defeitos congênitos. Nosso coração possui valvas que impedem que o sangue reflua, e mantém o fluxo sempre numa mesma direção. Quando existe problema em alguma dessas valvas, seja pela calcificação da idade, por um prolpaso que cause refluxo ou doença reumática, gera o som que denominamos de sopro.
Além disso, defeitos congênitos que comunicam as câmaras cardíacas também geram esse turbilhonamento,levando ao aparecimento desses ruídos.
O diagnóstico é dado na maioria das vezes com uma história clínica bem feita associado exame complementares como o eletrocardiograma, radiografia de tórax e principalmente o ecocardiograma, este um dos melhores exame para definição de qual etiologia (causa).
Então, caso seu médico lhe deu o diagnóstico de sopro cardíaco, siga as orientações adequadamente para que seu diagnóstico seja o mais precoce possível.
Dr. Antonio Melo Especialista em Clínica Médica pelo HRC/CE
Especialista em Cardiologia pelo PROCAPE/UPE
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